Um operação da Receita Federal, iniciada na manhã de hoje (28), tem como alvos estabelecimentos que vendem acessórios falsificados. Chamada de ‘Fake Luxo’, a fiscalização está concentrada no bairro da Liberdade, São Paulo.
“Estão sendo apreendidos bolsas e acessórios falsificados de marcas de luxo”, explica nota divulgada pela Receita.
Antes da operação, fiscais do órgão, responsável pelo combate à sonegação fiscal, já haviam feito um levantamento.
(Receita Federal/Reprodução)
Eles descobriram que uma bolsa falsificada chegava a ser vendida por até R$ 6,5 mil, “por se tratar, supostamente, de falsificação considerada de ‘alta qualidade'”, afirma.
A ação alcança quatro estabelecimentos. Também foram localizados depósitos das lojas em andares superiores do mesmo prédio.
A expectativa da Receita Federal é apreender cerca de 500 volumes cheios de mercadorias. O valor das apreensões é estimado em R$ 5 milhões.
Os cigarros eletrônicos foram alvos de uma operação da Receita Federal, na manhã de hoje (14), no Estado de São Paulo e várias outras cidades brasileiras. O objetivo é combater o contrabando do produto, já que a importação e a comercialização são proibidas no Brasil.
A operação contou com a participação de 199 servidores da Receita. Mais de cem estabelecimentos foram fiscalizados. Além do Estado de São Paulo, agentes agiram em municípios da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
Na capital paulista, a ação aconteceu na área central da cidade e contou com o apoio da Prefeitura, por meio da Guarda Civil Metropolitana e de agentes do município.
(Receita Federal/Reprodução)
“A estimativa é apreender, em São Paulo, cerca de 200 mil unidades de cigarro eletrônico, além de insumos e acessórios, no valor total de R$ 40 milhões”, diz nota da Receita Federal.
O valor de cada produto no mercado ilegal varia de R$ 60,00 a R$ 620,00, podendo ter tamanhos variados. Alguns têm aspecto parecido com pendrives, o que facilita a ocultação entre outras mercadorias.
Mercadorias apreendidas pela Receita Federal em São Paulo e de outros Estados estão sendo doadas para vítimas das chuvas em Pernambuco. São mais de 176 toneladas de material de limpeza e higiene pessoal, vestuário, cobertores, mantas e colchões infláveis, além de utensílios para casa e de cozinha.
As tempestades que atingiram o estado nordestino provocaram mais de cem mortes e deixaram milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas. As chuvas duraram mais de uma semana.
Além de São Paulo, o material saiu dos Estados da Paraíba, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. As mercadorias destinadas somam mais de R$ 10 milhões, segundo a Receita, e foram apreendidas pela Receita Federal em ações fiscais de combate ao contrabando e ao descaminho.
Mercadoria é embarcada em avião, em Guarulhos (Receita Federal/Divulgação)
“Para dar celeridade à remoção das doações dos diversos estados, a Receita Federal contou com o apoio do Ministério da Defesa, através do Exército Brasileiro, e com ação voluntária de companhia aérea”, informa em nota.
A estimativa é que a doação beneficie cerca de 120 mil famílias que tiveram suas casas destruídas ou com impedimento de retorno para habitação.
Agentes que atuam no Porto de Santos apreenderam, ontem (21), 300 quilos de cocaína escondidos em um navio. A ação foi realizada pela Receita Federal, Polícia Federal e Guarda Portuária.
A embarcação havia saído da Argentina com destino à Europa.
“O cargueiro fez escala no Porto de Santos para o embarque de novas cargas e tinha como destino a Bélgica”, informa a Receita Federal, em nota à imprensa.
Droga estava escondida dentro de caminhão transportado por navio cargueiro (Receita Federal)
Segundo os policiais, o entorpecente estava dentro da cabine de um caminhão, divido em tijolos.
“Nos navios Roll on Roll off (Ro-Ro), geralmente as cargas entram e saem da embarcação pelos próprios meios, como, por exemplo, carros, ônibus, tratores, caminhões, entre outros”, afirma a Receita Federal.
Só este ano, os fiscais apreenderam mais de mil quilos de cocaína no Porto de Santos. No ano passado, os agentes interceptaram 16,9 mil quilos da droga.
*Erramos: Ao contrário do que dizia o texto, a apreensão foi ontem (21) e não hoje (22) pela manhã. Texto corrigido
Uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas apreendeu 130 quilos de cocaína escondidos no compartimento externo de um navio, no Porto de Santos, litoral paulista. A droga estava dentro de bolsas, escondidas em um espaço chamado de “sea chest”, que fica abaixo do nível d’água.
Para remover o entorpecente, a Receita Federal acionou equipes do Corpo de Bombeiros de Santos. Mergulhadores conseguiram abrir o compartimento e recolher a cocaína.
“Essa modalidade de tráfico vem se tornando recorrente no mundo e é caracterizada pela complexidade de realização”, comenta a Receita Federal, em nota. O destino do navio inspecionado era a Bélgica.
Lancha usada na operação patrulha local enquanto bombeiros se preparam para mergulho (Receita Federal)Mergulhadores recolhem o saco com a droga e entregam aos bombeiros (Receita Federal)Mergulhadores dentro do mar enquanto agentes acompanham trabalho (Receita Federal)Bolsas apreendidas com a cocaína após serem retiradas do mar (Receita Federal)
No caso do porto de Santos, a verificação em compartimentos como este é ainda mais difícil. “No complexo portuário santista, a pouca visibilidade da água torna-se o maior desafio para as Instituições envolvidas na operação”, conclui.
Apesar da dificuldade, foi a sexta vez, em dois anos, que a “Receita Federal apreendeu cocaína escondida abaixo da linha d’água de um navio no porto de Santos, impedindo o envio de quase uma tonelada da droga para o exterior, somente nessa modalidade”.
A apreensão aconteceu ontem (27), mas só foi divulgada hoje (28).
Grupos criminosos que atuam dentro do terminal portuário de Paranaguá (PR) são alvo da Operação Reach Stackers da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal nesta sexta-feira (28). Eles enviavam carregamentos de cocaína para o exterior em contêineres, sem o conhecimento do exportador, na modalidade conhecida internacionalmente como rip on/rip off
Segundo a PF, foram expedidos oito mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão para cumprimento nas cidades paranaenses de Paranaguá, Matinhos e Piraquara. Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis e bloqueio de valores existentes em contas bancárias e de aplicações financeiras.
(Claudio Neves/Portos do Paraná)
“Os investigados são responsáveis por fornecer informações privilegiadas sobre posições, rotas e cargas dos contêineres para subsidiar organizações criminosas em ações no Porto de Paranaguá, além de movimentarem os contêineres de forma a possibilitar a inserção dos carregamentos de cocaína dentro do pátio do terminal portuário”, explicou a PF.
Os criminosos responderão pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes, com penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação perpetrada, bem como pelos crimes de organização criminosa e de associação para o tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.
A operação foi batizada de Reach Stackers em alusão ao equipamento de mesmo nome utilizado em terminais portuários para o deslocamento de contêineres.
As primeiras doses pediátricas de vacina contra a Covid-19 para vacinação de crianças de 5 a 11 anos já foram liberadas pela Alfândega do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo. O voo com 1,248 milhão de doses do imunizante fabricado na Bélgica pousou às 4h45min.
“A equipe da Alfândega da Receita Federal em Viracopos já estava de prontidão para acompanhar a chegada da carga de 6,78 toneladas”, informa a Receita Federal, em nota.
(Receita Federal)
Segundo a Receita, a declaração de importação já havia sido registrada no dia anterior para agilizar os procedimentos aduaneiros, conforme prevê a legislação. Com a liberação da carga, as vacinas são levadas para o galpão do Ministério da Saúde e depois distribuída para os Estados.
“Desde o início da pandemia, a Receita Federal adota uma política de priorização e agilização dos procedimentos para liberação de vacinas, insumos e mercadorias utilizadas no enfrentamento à Covid-19”, informa a Receita.
Servidores da Receita Federal realizam na manhã desta quinta-feira (6) uma paralisação em Roraima. O movimento é um protesto contra o Orçamento da União, aprovado pelo Congresso Nacional. Aproximadamente 200 caminhões se encontram parados em Pacaraima (RR), cidade que faz fronteira com a Venezuela.
Após o Orçamento de 2022 ser determinado, diversos profissionais entregaram seus cargos no mês de dezembro. Um texto emitido na época alegava que o corte feito para parcela equivale ao aumento concedido à Polícia Federal (PF), à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
(Reprodução/via G1)
Para o ano, a União prevê R$ 1,7 bilhão destinado à finalidade. Alguns servidores iniciaram a greve no início da semana, e o movimento seguirá por tempo indeterminado. Os caminhões parados aguardam pela liberação de suas cargas. Eles transportam produtos como arroz feijão, farinha, açúcar, café, entre outros.
A Receita Federal realiza, hoje (7), a operação Pseudópodes 6, que tem como foco combater a venda de calçados falsificados de origem estrangeira. A ação ocorre em um shopping do Brás, na cidade de São Paulo.
Conforme levantamentos preliminares, a Receita Federal espera apreender 150 mil pares de calçados, com valor de mercado total aproximado de R$ 12 milhões.
As mercadorias que estão sendo apreendidas são de origem estrangeira e estão sem documentação que comprove a regular importação, além de apresentarem indícios de falsificação. Vários fundos falsos, onde eram escondidos calçados, já foram localizados.
(Receita Federal/Reprodução)
O termo pseudópodes, que dá nome à operação, vem do grego e significa falsos pés. É usado na biologia e se refere a estruturas utilizadas para locomoção e alimentação de protozoários e leucócitos.
É a sexta vez nos últimos anos que a Receita Federal atua contra a venda de calçados falsificados de origem estrangeira na região do Brás.
(Receita Federal/Reprodução)
A prática identificada e combatida pela Receita Federal lesa os comerciantes, importadores e produtores brasileiros que atuam na legalidade, subtrai os empregos legítimos e sonega tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos.
Além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis devem ser representados pelo crime de contrabando.
A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram, hoje (19), uma operação para desarticular organização criminosa dedicada ao contrabando e produção clandestina de cigarros. Batizada de Tavares, a investigação apura ainda os crimes de redução à condição análoga a de escravo, contra o meio ambiente e corrupção de menores.
Estão sendo cumpridos 40 mandados de prisão e 56 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Além disso, também estão sendo executadas ordens judiciais para sequestro e arresto de 56 veículos, 13 imóveis e valores em contas vinculadas a 23 pessoas físicas e jurídicas, até o valor de R$ 600 milhões.
A investigação teve início em 2020 para apurar a prática de contrabando de cigarros na região metropolitana de Porto Alegre. Com o avanço das apurações, diligências realizadas identificaram a existência de uma organização criminosa estruturada para a produção clandestina de cigarros de marcas paraguaias em cidades do Rio Grande do Sul.
Escravidão
(Receita Federal/Reprodução)
A Polícia Federal informou ainda que as investigações apontaram indícios de que a fabricação seria operada por trabalhadores mantidos em condições análogas a de escravidão e que supostamente teriam sido cooptados no Paraguai.
“Parte dos cigarros produzidos abasteceria o mercado clandestino do Uruguai e pontos de venda no Rio Grande do Sul vinculados à facção criminosa do estado. A estimativa é que a fábrica clandestina produziria cerca de 10 milhões de maços de cigarros por mês, com faturamento mensal de R$ 50 milhões. Conforme projeção da Receita Federal, os impostos, se recolhidos, atingiriam R$ 25 milhões, somente em tributos federais”, informou a PF.
Participam da Operação Tavares 250 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal. Acompanham a operação integrantes do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e servidores do Ministério do Trabalho e Previdência Social. A operação foi denominada com esse nome em alusão ao local onde foi identificado o primeiro depósito do grupo, na cidade de Cachoeirinha.