Veja o que abre e fecha durante fase vermelha
Para tentar conter o avanço do novo coronavírus, todo o estado de São Paulo entra, a partir de hoje (6), na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo. A medida vale pelo período de 14 dias, até 19 de março.
Na Fase Vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, somente serviços considerados essenciais, como indústria, farmácias, padarias, postos de combustíveis, transporte, bancos, hotéis e supermercados, podem funcionar. Também podem funcionar estabelecimentos religiosos, que foram recentemente incluídos como atividade essencial pelo governador João Doria.
As aulas presenciais nas escolas da rede pública ou privada não serão suspensas nesse período. A frequência dos alunos, no entanto, não é obrigatória e a capacidade é limitada a 35%. Segundo o governo paulista, as aulas serão permitidas principalmente para atender aos alunos de maior vulnerabilidade.
Parques, comércio de rua, shoppings, academias, museus e cinemas terão que ficar fechados. Já bares e restaurantes somente poderão funcionar para serviços de entrega ou drive-thru.
A medida pretende diminuir a circulação do vírus pelo estado. Esta semana, São Paulo bateu recorde de mortes registrada em um único dia. Também foi registrado recorde no número de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs), com diversos hospitais já atingindo 100% de ocupação. Ontem (5), o estado atingiu o maior número de pacientes internados em UTIs: 8.093. Somando aos pacientes internados em enfermarias, o estado contabiliza mais de 18 mil pessoas internadas, o maior número já atingido desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado.
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases, que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase do plano, dependendo de fatores como capacidade do sistema de saúde e evolução da epidemia.
*Com Agência Brasil