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EUA se abrem para vacinados: quais são as novas regras?

Os Estados Unidos reabriram suas fronteiras para vacinados nesta segunda-feira (08/11), mais de um ano e meio após a pandemia de coronavírus ter levado as autoridades americanas a restringir a entrada de estrangeiros no país.

Visitantes de vários países, incluindo Brasil, China, Índia, África do Sul, Reino Unido e grande parte da Europa, agora podem entrar nos Estados Unidos.

Mesmo com menos restrições de viagem, nem todos os viajantes internacionais têm permissão para entrar no país: um requisito importante é que a vacina que fez seja reconhecida pelos Estados Unidos. Há poucas exceções nesse sentido.

A DW responde a algumas das perguntas mais frequentes sobre as mudanças que entraram em vigor nesta segunda-feira nos Estados Unidos para a entrada de estrangeiros no país:

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Quais são as novas regras?

Antes de embarcar, todo o passageiro estrangeiro adulto que viaja para os EUA deve estar totalmente vacinado. Além disso, ele deve apresentar a prova de um teste negativo para o coronavírus feito até 72 horas antes do voo.

No comprovante de vacinação é preciso constar o nome do passageiro, a data de nascimento, o nome do imunizante e as datas de administração das doses.

Quem tem permissão para entrar?

Depois de muita pressão da comunidade internacional, os EUA eliminaram gradualmente as proibições de viagens. Viajantes de todas as nações agora podem viajar para os Estados Unidos, desde que vacinados e com testes negativos para para covid-19.

Menores de 18 anos não precisam estar vacinados para viajar ao país. No entanto, elas devem fazer um teste. Para crianças menores de dois anos de idade não é requisitado teste.

Quais são as exceções?

Para corrigir a ampla desigualdade de vacinação entre os países ricos e o resto do mundo, o governo Biden deixou uma brecha para países onde o suprimento de vacinas é baixo.

Viajantes de cerca de 50 países onde menos de 10% das pessoas foram vacinadas precisarão de permissão do governo dos Estados Unidos para entrar no país. Mas o objetivo da sua visita não pode ser apenas para turismo ou viagens de negócios.

Exceções incluem visitantes internacionais não vacinados que procuram entrar no país por motivos humanitários ou de emergência. As autoridades afirmam que esses casos serão extremamente raros e exigem a aprovação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Quais vacinas são aceitas?

É permitida a entrada aos imunizados por todas as vacinas aprovadas para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso inclui todas as vacinas aplicadas no Brasil: BioNTech-Pfizer, Johnson & Johnson (Janssen), Oxford/AstraZeneca e Coronavac. Também são aceitos os imunizantes da Moderna, o da chinesa Sinopharm e a Covaxin, da Índia.

Diferentemente de outros países, os EUA também aceitarão a entrada de pessoas vacinadas com duas vacinas diferentes.

Uma exceção é o imunizante russo Sputnik V, atualmente autorizado em 70 países. Só que esta vacina ainda está sendo analisada pela OMS.

É possível entrar no país por terra ou balsa?

De acordo com as novas medidas em vigor a partir desta segunda-feira, as fronteiras terrestres estão reabertas para todos aqueles que puderem apresentar prova de sua condição de vacinados integralmente aos agentes de Alfândega e Proteção de Fronteiras, ou um teste negativo, no caso de menores de 18 anos. Crianças pequenas estão isentas da exigência.

A proibição de entrada, imposta pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump no início de 2020, havia sido mantida pelo presidente Joe Biden. As restrições foram particularmente impopulares no Canadá e no México, vizinhos imediatos dos Estados Unidos, já que as viagens por terra também estavam proibidas.

Qual será o efeito sobre as viagens?

Nos próximos dias, é esperado um grande afluxo de viajantes, especialmente da Europa, o que deve implicar longas filas em aeroportos e destinos populares.

O status da vacinação e os testes de covid-19 serão monitorados de perto. As companhias aéreas também precisam implementar um sistema de rastreamento de contatos.

Por Deutsche Welle
rw/lf (Reuters, DW, AP, AFP)

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