Desemprego cai ao patamar de 2015
A taxa média anual de desemprego no Brasil caiu para 9,3% em 2022, alcançando o menor patamar desde 2015, segundo os dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (28/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números indicam a recuperação do mercado de trabalho depois da pandemia de covid-19.
A taxa recuou 3,9 pontos percentuais em relação ao índice de 2021, que ficou em 13,2%. De acordo com o IBGE, em 2022, o número de desempregados em média no ano ficou em 10 milhões – 3,9 milhões a menos do que em 2021.
O índice deste ano também é menor do que o registrado no período pré-pandemia. Em 2019, taxa média anual de desemprego ficou em 12%, e em 2018, em 12,4%. Apesar da recuperação, a taxa ainda é maior do que a registrada em 2014 (6,9%), o menor índice da série histórica iniciada em 2012.
A pesquisa também indica que a população ocupada no país chegou a 98 milhões em 2022, um aumento de 6,7 milhões de trabalhadores no mercado de trabalho em relação ao ano anterior. Já a taxa anual de informalidade caiu meio ponto percentual em relação a 2021, ficando em 39,6%.
A Pnad também mostrou que a média anual de empregados sem carteira assinada aumentou 14,9% em 2022, passando de 11,2 milhões de 2021 para 12,9 milhões no ano passado. Já o número médio anual de trabalhadores por conta própria chegou a 25,5 milhões, uma alta de 2,6%. O emprego com carteira cresceu 9,2% em relação a 2021, chegando a 35,9 milhões de registrados.
Em 2022, o valor médio anual do rendimento foi estimado em R$ 2.715, uma queda anual de 1% na comparação com o estimado para 2021. Já a massa de rendimento no país cresceu, chegando a R$ 261,3 bilhões, o maior volume da série histórica.
cn (ots)