Economia

Gabriel Galípolo é aprovado pelo Senado para presidência do Banco Central

Economista de 42 anos assume o comando do BC com desafios de manter a estabilidade econômica e a autonomia da instituição.

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (8) o nome do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central do Brasil (BC). Com 42 anos, Galípolo se tornará o mais jovem a assumir o comando da instituição neste século, sucedendo Roberto Campos Neto a partir de janeiro de 2025.

Gabriel Galípolo é aprovado pelo Senado para presidência do Banco Central
Economista de 42 anos assume o comando do BC com desafios de manter a estabilidade econômica e a autonomia da instituição(Washington Costa – Ministério da Fazenda)

A aprovação de Galípolo pelo Senado ocorreu com 66 votos a favor e apenas 5 contrários, após ele ter recebido, por unanimidade, o aval da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) mais cedo no mesmo dia. O economista, que atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do BC, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é visto com bons olhos pelo mercado financeiro.

Durante a sabatina no Senado, Galípolo destacou a importância de manter a autonomia do Banco Central e garantiu que recebeu do presidente Lula total liberdade para tomar decisões à frente da instituição. “A independência do Banco Central é fundamental para a estabilidade econômica do país”, afirmou Galípolo.

Gabriel Galípolo tem uma trajetória marcada por sua atuação no setor público e privado. Antes de ingressar no Banco Central, ele foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda na gestão de Fernando Haddad e participou das equipes de campanha e transição do governo Lula. Sua experiência e proximidade com o atual governo são vistas como fatores positivos para a condução da política monetária do país.

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O novo presidente do Banco Central enfrentará desafios significativos, incluindo a manutenção da estabilidade econômica e o controle da inflação. A expectativa é que Galípolo continue a política de redução gradual da taxa Selic, iniciada por seu antecessor, para estimular o crescimento econômico.

A nomeação de Galípolo também marca uma mudança geracional na liderança do Banco Central, trazendo uma perspectiva mais jovem e dinâmica para a instituição. “Estou honrado com a confiança depositada em mim e comprometido em trabalhar para o bem-estar econômico do Brasil”, declarou Galípolo após a aprovação.

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