Brasil

Ataques a transporte público no Rio de Janeiro deixam milhares de alunos sem aulas


Milicianos promoveram uma série de ataques ao transporte público do Rio de Janeiro na tarde e noite de segunda-feira (23), resultando na interrupção das aulas para mais de 13 mil alunos entre a noite de segunda e a manhã desta terça-feira (24).

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, 12 unidades escolares suspenderam as aulas noturnas nas áreas afetadas pelos ataques, afetando cerca de 2,9 mil alunos. Essa situação gerou preocupação e transtornos para a comunidade escolar.

Embora nenhuma escola estadual tenha sido fechada nesta terça-feira, segundo a secretaria, há uma baixa adesão por parte dos alunos. A pasta enfatizou que as direções das unidades escolares têm autonomia para tomar as medidas necessárias a fim de preservar a integridade física dos alunos, professores e funcionários.

Na rede municipal de ensino, o número de unidades escolares fechadas chega a 24 nesta terça-feira. No entanto, a Secretaria Municipal de Educação do Rio informou que está sendo oferecido atendimento remoto aos estudantes afetados. A suspensão das aulas presenciais afetou aproximadamente 10,5 mil alunos.

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Os ataques criminosos incluíram ações como incendiar 35 ônibus e até mesmo a cabine de um trem da Supervia, entre a tarde e a noite de segunda-feira. Esses atos de violência foram uma resposta a uma operação policial que resultou na morte de uma das lideranças da milícia que atua na zona oeste do Rio.

Além dos impactos no sistema educacional, a onda de crimes também afetou as universidades públicas federais e estaduais localizadas na região metropolitana do Rio de Janeiro. Essa situação levanta preocupações sobre a segurança pública e a necessidade de medidas efetivas para enfrentar a presença e a ação das milícias na cidade.

As autoridades competentes estão trabalhando para conter a violência e garantir a segurança da população, enquanto a comunidade escolar busca se adaptar aos desafios impostos por essa realidade complexa. A interrupção das aulas e os impactos nos serviços de transporte público destacam a urgência de encontrar soluções para garantir a segurança e a normalidade das atividades educacionais no Rio de Janeiro.

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