Capital

Derrite quer diálogo para fim de acampamento golpista

O secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse hoje (9) que os acampamentos golpistas no estado serão desmontados sem uso da força. “A gente vai, através do diálogo, informar para os manifestantes que existe uma ordem judicial de desmobilização dos acampamentos. Nós temos 24 horas para que essa ordem judicial seja cumprida, e ela será cumprida com a maior tranquilidade possível”, disse.

Em decisão publicada nesta segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que os acampamentos em frente a quartéis do Exército, de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que questionam os resultados das eleições, sejam desmobilizados. Segundo Derrite, existem 34 acampamentos desse tipo no estado de São Paulo, sendo os maiores na capital paulista e em Campinas.

Guilherme Derrite, homem branco, com poucos cabelos no alto da cabeça e fios brancos. Fala ao microfone usando paletó e camisa social por baixo.
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de SP (Gov. do Estado de SP)

A determinação de Moraes veio após a invasão e depredação ontem (8) dos edifícios-sede do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, em Brasília. Durante os atos antidemocráticos vidraças, obras de arte, documentos e computadores foram depredados. Alguns golpistas chegaram a roubar objetos desses locais.

Derrite afirmou que, após o ocorrido em Brasília, reforçou o policiamento nas sedes dos poderes da capital paulista. O principal acampamento fica a poucos metros da sede da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

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O secretário de Segurança garantiu que os acampados no estado não têm a mesma disposição para atacar prédios públicos, como ocorreu no Distrito Federal. “Aqui em São Paulo eu garanto para vocês que a manifestação não guarda relação com o que ocorreu lá em Brasília”, enfatizou.

Na manhã de hoje, um grupo antidemocrático bloqueou a Marginal Tietê com pneus em chamas. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a via ficou mais de duas horas com o tráfego interrompido próximo à Ponte dos Remédios.

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