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Eleições no Equador: Mais de 13 milhões de equatorianos vão às urnas para escolher o substituto do presidente Guillermo Lasso

Neste domingo (20), mais de 13 milhões de equatorianos estão indo às urnas para eleger o substituto do presidente conservador Guillermo Lasso. As eleições foram convocadas antecipadamente por Lasso, a fim de interromper o próprio processo de impeachment. Os candidatos estão focados em combater o crime e melhorar a economia do país, que enfrenta dificuldades crescentes.

Nos últimos anos, o Equador tem enfrentado um aumento acentuado da violência atribuída ao tráfico de drogas, juntamente com problemas como o desemprego, que tem levado a um aumento na migração. A insegurança no país atingiu um ponto trágico na semana passada, com o assassinato do ex-jornalista investigativo e parlamentar Fernando Villavicencio, durante um evento de campanha.

Os equatorianos estão em busca de um novo governo mais decidido e corajoso, segundo relatos de eleitores. Eles esperam que o próximo presidente seja corajoso na tomada de decisões e não hesite em agir quando necessário.

Os candidatos estão realizando comícios e eventos em todo o país, apesar do clima de tensão após o assassinato de Villavicencio. Antes do incidente, Luisa González, protegida do ex-presidente Rafael Correa, liderava as pesquisas com cerca de 30% das intenções de voto. No entanto, não foram divulgadas novas pesquisas desde então.

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González promete usar US$ 2,5 bilhões das reservas internacionais para sustentar a economia em dificuldades e trazer de volta os programas sociais implementados por Correa durante seu mandato. Ela enfatizou a necessidade de uma mão firme contra o crime e a violência, mas também de solidariedade e amor ao povo equatoriano.

Outro candidato a ser observado é Yaku Perez, um candidato ambientalista indígena, que ficou entre os cinco primeiros nas pesquisas. Perez prometeu um governo do povo durante uma manifestação em Quito.

Otto Sonnenholzner e Jan Topic, candidatos empresários, também estão na disputa. Ambos prometeram reativação econômica e segurança, com comícios planejados em Guayaquil, uma área afetada pela violência.

O partido de Villavicencio planejou um memorial em sua homenagem em Quito. Seu substituto, Christian Zurita, cuja candidatura foi oficialmente aprovada pelo conselho eleitoral, prometeu melhorar o equipamento da polícia e fortalecer os programas sociais por meio de empréstimos internacionais.

Um candidato precisa obter 50% dos votos, ou 40% com uma diferença de 10 pontos em relação ao rival mais próximo, para ser eleito no primeiro turno. Caso contrário, um segundo turno ocorrerá em 15 de outubro.

Espera-se que as eleições no Equador tenham um impacto significativo no futuro do país, com os eleitores buscando um líder que possa enfrentar os desafios atuais e melhorar a situação econômica e a segurança.

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