Greve: Prisões, Multas e os Serviços Públicos em SP
O Governo Federal anunciou neste sábado (26) que a Polícia Federal pediu a prisão de empresários, donos de transportadoras, por suspeita de envolvimento na organização da greve dos caminhoneiros. Por lei, donos de empresas não podem fazer greve.
As Forças Armadas, com autorização de uso de força, inclusive, pelo Supremo Tribunal Federal, já atua para desbloquear rodovias, mas o Governo não informou o número de locais ainda interditados. A decisão do STF determina também multa de R$ 100 mil, por hora, para as transportadoras que ficarem paradas. Caminhões que transportam insumos para saúde também vão ser multados, caso participem da greve.
Na região metropolitana de São Paulo, caminhoneiros permanecem parados em alguns pontos, como no Rodoanel Mário Covas, perto da cidade de Mauá. Nesta sexta-feira, (25), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros, depois do pronunciamento do Presidente Michel Temer, pediu para que as rodovias fossem liberadas, porém convocou os caminhoneiros a manter a manifestação.
“Preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias”, diz o comunicado publicado no site da Associação.
Em São Paulo, a Prefeitura conseguiu comprar 240 mil litros de Diesel para manter os serviços públicos essenciais. As carretas foram escoltadas por equipes da Polícia Militar.
“Apesar da compra, a SPTrans informa que o combustível continuará sendo usado de forma racionada”, informa nota da São Paulo Transportes.
O SAMU diz que tem reserva de combustível para atuar até este domingo, assim como a coleta de lixo.