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Lockdown na Holanda começa hoje e vai até a metade de janeiro

O governo da Holanda decretou neste sábado (18/12) um novo lockdown, que entrará em vigor neste domingo, para tentar conter o avanço da variante ômicron no país. Todas as atividades não essenciais serão interrompidas até 14 de janeiro. Escolas devem permanecer fechadas até 9 de janeiro. 

As medidas foram definidas em reunião de emergência entre os integrantes da cúpula do Executivo na tarde deste sábado.

Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro, Mark Rutte, explicou que poderão seguir abertos estabelecimentos como supermercados, farmácias e postos de gasolina, enquanto restaurantes, cinemas, teatros e academias deverão parar atividades.

Canal em Amsterdam, na Holanda, visto de cima de uma ponte. Foto mostra bicicletas estacionadas sobre a ponte. Ao fundo, árvores com a copa verde e alguns prédios.
Amsterdam, na Holanda (Ralf Gervink/Pixabay)

“Isto é inevitável. Temos que intervir para prevenir o pior”, afirmou Rutte.

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Além disso, será permitido um número máximo de dois visitantes em cada residência por dia, com exceção do período de 24 a 26 de dezembro e da noite de réveillon.

Até agora, estva em vigor um chamado “bloqueio noturno”, com os estabelecimentos, exceto supermercados, sendo obrigados a fechar às 17h.

Lojas lotadas às vésperas do confinamento

Após os primeiros relatos da mídia sobre as novas restrições, várias pessoas correram para os centros das cidades e longas filas se formaram em frente a cabeleireiros e lojas. Muitos holandeses queriam fazer as compras de Natal no último minuto.

O centro de Rotterdam ficou tão superlotado que o governo pediu aos cidadãos que parecem de se dirigir ao local.

Os números de infecções pela variante ômicron em Amsterdã dobram a cada dois ou três dias e especialistas acreditam que ela deve se tornar a variante dominante no país ainda antes do Natal.

De acordo com o site Our Wolrd in Data, da Universidade de Oxford, cerca de 74,6% dos holandeses estão completamente vacinados contra a covid-19. Mesmo assim, devido à ômicron, os hospitais operam sob pressão e muitos serão incapazes de lidar com um novo fluxo de pacientes, afirmam especialistas.

Por Deutsche Welle
le (efe, afp, dpa)

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