Política

Lula e Xi Jinping assinam acordos de cooperação para impulsionar a relação bilateral

Nesta sexta-feira (14), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente chinês, Xi Jinping, assinaram 15 acordos comerciais e de parceria entre Brasil e China. Os termos tratam, principalmente, de cooperação para o desenvolvimento de tecnologias e intercâmbio de conteúdos de comunicação entre ambas as nações.

Os acordos assinados indicam um reforço na relação comercial entre os países. A China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, sendo que 32% de tudo que o país exporta tem como destino a nação asiática. Em 2020, o comércio bilateral entre Brasil e China atingiu o valor recorde de US$102,5 bilhões.

Um dos acordos firmados trata das condições dos frigoríficos brasileiros para a exportação de carne à China. O país exige o alinhamento a uma série de medidas sanitárias presentes em um protocolo como requisito para que a exportação do produto prossiga. Em março deste ano, quatro países – China, Tailândia, Irã e Jordânia – suspenderam as importações de carne bovina de todo o Brasil, após a confirmação de um caso de vaca louca em uma pequena propriedade no município de Marabá, no Pará. Em setembro de 2021, a China já havia decretado um embargo ao produto após dois casos da doença serem registrados em frigoríficos de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

Lula e Xi Jinping assinam acordos de cooperação para impulsionar a relação bilateral
(Ricardo Stuckert)

Além disso, os acordos também tratam de cooperação em áreas como infraestrutura, educação e energia. O objetivo é explorar o potencial entre os dois países em projetos conjuntos que possam impulsionar o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

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A visita de Lula à China faz parte de uma iniciativa para fortalecer a relação com a primeira potência econômica mundial, garantindo oportunidades em áreas como agricultura, mineração, indústria e infraestrutura. Essa relação bilateral também pode ajudar o Brasil a aumentar sua participação no mercado asiático, visto que a China é a maior economia da região e tem se mostrado um importante destino de investimentos.

Atualmente, o Brasil tem uma imagem positiva no país asiático e é visto como um parceiro importante, principalmente no que diz respeito ao abastecimento de alimentos, como a soja, além da exportação de minério de ferro e petróleo, recursos naturais de que a China necessita para seu desenvolvimento econômico.

Em resumo, os acordos assinados entre Brasil e China abrem caminho para um aprofundamento das relações comerciais e de cooperação entre as duas nações. O Brasil busca diversificar suas exportações e garantir acesso a um mercado consumidor em constante crescimento, enquanto a China busca garantir o abastecimento de alimentos e recursos naturais para seu desenvolvimento econômico.

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