São Paulo

“Na casamata de si” marca 20 anos de Pedro Tostes na poesia de rua

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Pedro Tostes, poeta (Divulgação)

“Na casamata de Si”, poema-título do livro surgiu após o poeta Pedro Tostes ver um poema de sua autoria pichado no banheiro de uma faculdade em São Paulo. Agora o livro marca os 20 anos de carreira do autor, que é carioca, mas vive em São Paulo, onde já trabalhou em diferentes áreas – de pasteleiro a livreiro.

Premiado no 1º edital de Publicação de Livros da Prefeitura de São Paulo, o livro de poemas “Na casamata de si” tem lançamento marcado para o próximo dia 15 às 14h na Biblioteca Pública Alceu Amoroso de Lima, em Pinheiros. A entrada é gratuita e as 100 primeiras pessoas que chegarem concorrerão ao sorteio de exemplares.

O bate-papo com Pedro Tostes segue com na Patuscada Bar & Livraria, das 17h às 22h, no mesmo dia. O livro, que é uma edição da editora Patuá traz prefácio da escritora Michelliny Vernusck e orelha de Ademir Demarchi. Este é o quarto livro de poemas de Pedro Tostes.

E a missão desta vez é ainda maior já que além dos leitores, Pedro Tostes também quer conquistar outros públicos ouvintes. O livro “Na casamata de si” sai também em formato audiolivro, tanto para download, como para streaming – e que já está disponível para apreciação.

“Minha ideia foi distribuir a poesia nos mais variados e diferentes formatos e o audiolivro ainda é uma novidade. Vai ser totalmente gratuito também”, destacou o autor.

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Lançamento

Após o lançamento em São Paulo, no próximo sábado, o autor sai em turnê pelo nordeste brasileiro, realizando pelo menos uma edição do evento por estado, até chegar ao Maranhão. “A proposta é fazer o livro circular e pretendo ir com ele, realizando bate-papos pelos locais em que passar”, comenta o poeta.

Ao longo de sua carreira, Tostes já vendeu seis mil exemplares de seus outros livros de mão em mão, sem falar nos 20 mil exemplares da revista Poesia Maloqueirista.

“Este é um livro que fala sobre minha trajetória, sobre guerrilha, sobre meus 20 anos vivendo na cena da poesia marginal brasileira. Quem ler, vai encontrar muito de mim. É a marcação bélica do meu trabalho”, definiu.

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