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Democratas lideram disputa pelo Senado na Geórgia

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Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos (Rede Social/Fotos Públicas)

Com 98% dos votos contados, os democratas estão próximos de obter, nesta quarta-feira (06/01), as duas vagas do estado da Geórgia no Senado dos Estados Unidos e, com isso, o controle também sobre essa casa parlamentar.

Um dos candidatos democratas, o reverendo Raphael Warnock, já assegurou uma das vagas, afirmaram as emissoras de televisão do país e a agência de notícias Associated Press (AP). Ele derrotou a senadora republicana Kelly Loeffler.

A outra vaga ainda está em aberto, mas o candidato democrata Jon Ossoff lidera com pequena margem a disputa contra o senador David Perdue, do Partido Republicano.

Se for confirmado, o resultado será mais uma derrota para o presidente Donald Trump, que foi até a Geórgia para fazer campanha, e uma nova vitória para o presidente eleito Joe Biden, que também se empenhou pelos candidatos democratas locais antes da votação para o Senado no estado.

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Os dois assentos na Geórgia assegurariam aos democratas o controle sobre o Senado. Eles já têm a maioria na Câmara dos Representantes. Os republicanos necessitam de apenas um assento na Geórgia para ter maioria no Senado.

Se obtiverem as duas vagas em disputa, os democratas chegam a 50 assentos no Senado, o mesmo número dos republicanos, e a vice-presidente eleita Kamala Harris terá direito a um voto de minerva em votações que terminarem empatadas.

Se confirmar a projeção, Warnock será o primeiro senador negro da história da Geórgia, um estado sulista de passado escravocrata, e o 11º senador negro da história dos Estados Unidos. Ele é um pastor batista na mesma igreja em que Martin Luther King pregou até ser assassinado, em 1968, em Atlanta, durante o movimento pelos direitos cívicos dos afroamericanos.

A eleição realizada nesta terça-feira é um segundo turno, já que nenhum dos candidatos a uma vaga obteve mais de 50% dos votos, como prevê a legislação da Geórgia, no primeiro turno, em 6 de novembro.

Por Deutsche Welle

AS/ap/afp/rtr

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