Medicamentos vão ficar mais caros a partir deste domingo (31)
Reajuste de 4,5% foi autorizado pelo governo federal e reflete a reposição da inflação
A partir deste domingo, 31 de março, os brasileiros enfrentarão um aumento no preço dos medicamentos, após a autorização do governo federal para um reajuste de até 4,5%. Este ajuste, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), é o menor desde 2020 e reflete uma reposição da inflação entre março de 2023 e fevereiro de 2024.
O reajuste não é automático, mas estabelece um limite máximo que as farmácias podem aplicar imediatamente ou ao longo do ano. As empresas farmacêuticas têm até 15 dias após a publicação da resolução para ajustar os preços. A medida, já publicada no Diário Oficial da União, visa a manter o equilíbrio do setor farmacêutico frente às variações econômicas do país.
Este aumento pode não representar um acréscimo real no preço final dos medicamentos, mas uma atualização conforme a inflação. Contudo, o impacto no orçamento das famílias que dependem de tratamentos contínuos pode ser significativo. A saúde, um direito fundamental, não deveria ser comprometida por questões financeiras, mas a realidade é que muitos brasileiros terão que reavaliar seus gastos com saúde.
As farmácias e drogarias têm a liberdade de aplicar o reajuste de uma vez ou fracioná-lo ao longo do ano. Isso significa que o consumidor pode não sentir imediatamente o aumento, mas é importante estar atento às mudanças de preços e buscar alternativas mais acessíveis quando possível.
O reajuste autorizado para 2024 é menor do que o de 2023, que foi de até 5,60%. A indústria farmacêutica justifica que os medicamentos têm um dos comportamentos de preço mais previsíveis e estáveis da economia brasileira. Ainda assim, a recomendação é que os consumidores pesquisem e comparem preços antes de realizar suas compras.