Brasil

Apoiadores de Bolsonaro realizam ato no Rio; Flávio Bolsonaro critica ‘alexandrismo’

Manifestação em Copacabana reúne milhares em apoio ao ex-presidente; senador Flávio Bolsonaro critica ministro Alexandre de Moraes e pede anistia aos presos do 8 de janeiro

Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram neste domingo (16) na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, em um ato que contou com a presença de Bolsonaro e aliados próximos. A manifestação teve como objetivo demonstrar apoio ao ex-presidente, que enfrenta acusações de tentativa de golpe, e solicitar anistia para os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

Apoiadores de Bolsonaro realizam ato no Rio; Flávio Bolsonaro critica 'alexandrismo'
Manifestação em Copacabana reúne milhares em apoio ao ex-presidente(RS – Fotos Públicas)

Antes do início do evento, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou à imprensa que a manifestação seria “um passo importante para derrotar o alexandrismo”, em referência crítica ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Flávio também mencionou que há consenso no Senado de que penas de 14 a 17 anos para quem depredou patrimônio público são exageradas. ​

Durante seu discurso, Jair Bolsonaro reafirmou sua inocência em relação às acusações de tentativa de golpe e criticou as investigações em curso. Ele afirmou que não deixará o Brasil e que será um problema “preso ou morto”. Bolsonaro também sugeriu que sua campanha eleitoral de 2022 foi prejudicada por ações de Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e declarou que “eleições sem Bolsonaro é negar a democracia no Brasil”. ​

Estima-se que aproximadamente 18 mil pessoas participaram do evento, número abaixo da expectativa inicial de 1 milhão de participantes mencionada por Bolsonaro. A manifestação contou com a presença de aliados políticos, incluindo governadores e parlamentares, que reforçaram críticas ao atual governo e ao STF. ​

O ato também teve como objetivo pressionar o Congresso pela aprovação de uma lei de anistia para os bolsonaristas condenados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023. Essa movimentação busca criar um clima político favorável para, futuramente, reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, que atualmente está impedido de concorrer a cargos públicos até 2030 devido a condenações na Justiça Eleitoral. ​

A manifestação ocorre em um momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta baixos índices de aprovação, com apenas 24% de apoio popular, segundo pesquisas recentes.

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