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Chuvas no Rio de Janeiro causam duas mortes e deixam uma pessoa desaparecida

A tempestade que atingiu a cidade na noite de sábado (13) provocou alagamentos, deslizamentos e transtornos para os cariocas

A tempestade que atingiu a cidade na noite de sábado (13) provocou alagamentos, deslizamentos e transtornos para os cariocas(Foto: DCERJ – Fotos Públicas)

Duas pessoas morreram e uma está desaparecida por causa das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro na noite de sábado (13). A cidade entrou em estágio de crise, o segundo mais grave em uma escala de cinco, e registrou diversos pontos de alagamento, queda de árvores e interrupção de serviços públicos.

Uma das vítimas foi uma mulher que morreu afogada dentro de sua casa no bairro de Acari, na zona norte. Segundo os bombeiros, ela foi encontrada já sem vida debaixo da cama. A outra vítima foi um homem que foi soterrado após um deslizamento de terra em Ricardo de Albuquerque, também na zona norte. Os bombeiros usaram cães farejadores para localizar o corpo.

A pessoa desaparecida é uma mulher que estava em um carro que caiu no rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O motorista do veículo conseguiu sair, mas a passageira foi levada pela correnteza. As buscas continuam neste domingo (14).

As chuvas também causaram estragos em diversas partes da cidade. A Avenida Brasil, a principal via expressa da cidade, ficou totalmente interditada por causa de um grande alagamento. Outras vias importantes, como a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Niemeyer, também foram afetadas pela água.

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O transporte público também foi prejudicado. Quatro estações da Linha 4 do metrô não abriram neste domingo por causa da chuva. Onze linhas de ônibus tiveram a circulação suspensa por causa das condições das ruas. O aeroporto Santos Dumont chegou a fechar por algumas horas e teve voos cancelados e atrasados.

A Defesa Civil acionou 29 sirenes em 16 comunidades do município, alertando os moradores sobre o risco de deslizamento. Cerca de 85% da população da cidade está deslocada e depende de ajuda humanitária.

O prefeito Eduardo Paes pediu para que as pessoas não saíssem de casa e montou um centro de crise no bairro da Pavuna, de onde acompanha o trabalho de escoamento da água. Ele disse que a prefeitura está mobilizada para atender as emergências e minimizar os danos causados pela chuva.

Previsão de mais chuva

A previsão é de que a chuva continue ao longo do dia, com intensidade moderada a forte. A cidade segue em estágio de crise e a recomendação é de evitar deslocamentos desnecessários.

A chuva que caiu no Rio de Janeiro foi a mais forte dos últimos 20 anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em algumas áreas, o volume de água superou os 200 milímetros em 24 horas, o que representa mais de 70% da média histórica para o mês de janeiro.

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