Eventos esportivos podem voltar a partir de 27 de julho
O secretário de Esportes do estado de São Paulo, Aildo Ferreira, afirmou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (3), que a realização de eventos esportivos será liberada em regiões que passarem ao menos quatro semanas na fase amarela do Plano São Paulo. O plano consiste na reabertura gradual de atividades econômicas no território paulista, em cinco etapas, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). A amarela é a terceira delas.
O cenário é reavaliado a cada 14 dias. Portanto, o referencial das quatro semanas é a atualização mais recente, divulgada no último dia 29. “Ou seja, a partir do próximo dia 27 [de julho], havendo o enquadramento da localidade, é permitido e é possível o evento esportivo acontecer”, resumiu Ferreira. A nova revisão será na próxima sexta (10).
O anúncio mantém a expectativa dos clubes da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Paulista de retomar o torneio entre o fim de julho, em um cenário mais otimista, e o início de agosto. Os times foram liberados pelo governo do estado de Sao Paulo a reiniciar os treinos com bola na última quarta (1º), seguindo um protocolo desenvolvido pelos médicos das equipes e a Federação Paulista (FPF), adaptado para atender às exigências do Centro de Contingência do Coronavírus, em São Paulo.
Por enquanto, só a cidade de São Paulo e parte da região metropolitana da capital estão na fase amarela. O resto do estado ainda se divide entre as etapas vermelha (a primeira, de alerta máximo, com liberação apenas de serviços essenciais) e laranja (segunda etapa, que autoriza os clubes a retomarem os treinos). Por exemplo, como o município de Ribeirão Preto está na fase vermelha, o Botafogo não poderá reiniciar as atividades por lá, apenas em outra cidade.
Já sobre outras modalidades esportivas, o secretário-executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, disse que “por analogia ao que foi deliberado para o futebol, todos os treinos individuais estão liberados, para os atletas, em qualquer atividade”. Segundo ele, a utilização de máscaras só poderá ser dispensada durante a prática de esportes de alto impacto. “Fora esse momento, ele deve usar a máscara. A recomendação de evitar o uso de vestiários continua presente. Se possível, ele deve chegar pronto ao treinamento e, saindo dali, direto para a residência”, concluiu.
Por Lincoln Chaves – Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional