Governo e Judiciário lançam plano Pena Justa para melhorar situação nos presídios
O plano, com 50 ações e mais de 300 metas até 2027, visa combater a superlotação, a insalubridade e promover a reintegração dos detentos à sociedade.
Na manhã desta quarta-feira (12), o governo federal e o Judiciário lançaram oficialmente o Plano Pena Justa, um programa elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em conjunto com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os diversos problemas encontrados no sistema carcerário brasileiro. Com 50 ações e mais de 300 metas, o plano tem como objetivo resolver as questões críticas dos presídios, como a superlotação e as condições degradantes, até 2027.

O plano foi uma resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em outubro de 2023, declarou o estado de coisas inconstitucional nas prisões brasileiras. O STF apontou a necessidade de medidas urgentes para combater os problemas crônicos do sistema penitenciário, entre eles a superlotação de detentos e as condições precárias de vida nas unidades prisionais.
Eixos de atuação do plano
O Plano Pena Justa é estruturado em quatro eixos principais de atuação, cada um abordando uma área crítica do sistema penitenciário:
- Eixo 1: Foca no combate à superlotação, com o reforço da aplicação de medidas cautelares e ações para controlar as vagas nas prisões.
- Eixo 2: Visa combater a insalubridade das prisões, garantindo o acesso dos detentos a água limpa, alimentação adequada e saneamento básico.
- Eixo 3: Propõe a reintegração dos detentos à sociedade, com ações voltadas ao trabalho, à educação e à geração de renda para os egressos do sistema prisional.
- Eixo 4: Foca na prevenção da reincidência criminal, com programas destinados a reduzir a criminalidade e promover a recuperação dos presos.
Além disso, foram assinados acordos de cooperação com o Ministério dos Transportes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com o objetivo de oferecer trabalho para egressos do sistema carcerário.
Implantação e monitoramento
O primeiro passo para a implementação do Plano Pena Justa será a criação de comitês de políticas penais nos estados, responsáveis por garantir a execução e o monitoramento das ações previstas no plano.
Durante o evento de lançamento, o presidente do CNJ e do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que o sistema prisional brasileiro tem contribuído para o fortalecimento do crime organizado e enfatizou a necessidade de mudanças. Barroso afirmou que “os presos perderam a liberdade, mas não a dignidade”, reforçando a necessidade de reformas estruturais.
Por sua vez, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ressaltou que o plano visa resgatar os detentos de uma “situação indigna” e incompatível com os princípios da Constituição Brasileira. Ele também destacou que, apesar de o país ainda vivenciar uma cultura punitivista, a implementação de medidas contundentes como o plano é fundamental para o progresso na área penitenciária.
O Plano Pena Justa surge como uma tentativa de transformar as condições do sistema carcerário, equilibrando a justiça penal com os direitos dos detentos e a segurança pública, promovendo uma reintegração social efetiva e sustentável.
Isso não vai dá CERTO



Promessa de lules aos bandidos por votos.
Demônios encarcerados vão virar anjos. Aguardem.
Por isso teve comemorações no presídio, faz o L
Manda pra terra dos pés juntos, aqueles que tem + de 2 passagens e/ou tem condenação de mais de 30 anos a serem cumpridas….. que alivia o sistema carcerário e o bolso do contribuinte…..
Justo para todos menos para o povo de bem
E as vítimas deles oque seria justo para eles
Ê da huma oportunidade pra quem tenhe real primário
Pena justa pra quem tira a vida de alguém pra roubar,ou outro motivo e perpétua já que não tem cadeira elétrica,injeção letal.
Eles gostam tanto de picada na veia que injeção letal seria legal pra eles.
Isto é um escárnio! Os mesmos que condenaram a 17 anos de prisão centenas de pessoas sem antecedentes criminais, que não representam nenhum risco à sociedade, agora se dizem preocupados com a superlotação dos presídios. Será que 17 anos de cárcere para uma mãe de família cujo crime foi sujar de batom uma estátua é uma “pena justa”?
Cadê as manifestações populares? Esse governo e um absurdo de ruim
Façam me rir
Tem é q por esse povo pra trabalhar para pagar a hospedagem, q é cara para nós. E até parece q vão sair e arrumar emprego pra se sustentar
Esse DESgoverno, é o chefe da #ORCRIM.