São Paulo

Moradores de prédio evacuado em Praia Grande serão reembolsados pela construtora

Edifício de 23 andares apresentou rachaduras nas colunas e foi interditado pela prefeitura; construtora se comprometeu a pagar as despesas de hospedagem dos moradores e a realizar as obras de reparo

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Edifício de 23 andares apresentou rachaduras nas colunas e foi interditado pela prefeitura(Reprodução – Redes Sociais)

Os moradores do edifício Giovannina Sarane Galavotti, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, receberão o reembolso das despesas de hospedagem que tiveram que arcar após a evacuação do prédio, que foi interditado pela prefeitura na última terça-feira (13). A informação foi divulgada pela construtora e incorporadora de imóveis JR Ltda., responsável pela obra, que também se comprometeu a realizar as obras de reparo necessárias para garantir a segurança da estrutura.

O prédio, que tem 23 andares e 133 apartamentos, foi evacuado às pressas depois que os moradores sentiram tremores e ouviram um estrondo no subsolo. Uma vistoria da Defesa Civil constatou que três colunas do edifício apresentavam rachaduras e comprometiam a estabilidade do prédio. Os moradores tiveram que deixar suas residências e seus pertences e buscar abrigo em casas de parentes, amigos ou hotéis.

Segundo a nota divulgada pela construtora, a empresa disponibilizou 16 quartos em um hotel da cidade para acomodar os moradores e também vai reembolsar aqueles que pagaram por suas próprias hospedagens nos últimos dois dias. A construtora afirmou que não havia nenhuma obra em andamento no prédio, que a documentação está em dia e que uma comissão de moradores está acompanhando todas as etapas do processo.

A construtora também informou que está elaborando um plano de intervenção e conserto para ser apresentado às autoridades competentes, que deverão aprovar o início das obras. A empresa não deu um prazo para a conclusão dos reparos nem para o retorno dos moradores ao prédio. A construtora disse que está prestando toda a assistência aos moradores e que está à disposição para esclarecer qualquer dúvida.

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O prédio foi entregue aos moradores em dezembro de 2011 e, segundo a prefeitura, tinha alvará de construção e habite-se válidos. A prefeitura disse que está monitorando a situação e que vai fiscalizar as obras de recuperação do edifício. A prefeitura também pediu a colaboração dos moradores para manter a limpeza do local e respeitar as interdições de segurança.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as causas do incidente e as possíveis responsabilidades da construtora e dos agentes públicos envolvidos. A polícia vai ouvir os moradores, os funcionários do prédio, os representantes da construtora e os técnicos da Defesa Civil e da prefeitura. A polícia também vai solicitar os laudos técnicos e as imagens das câmeras de segurança do prédio.

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