Parques de São Paulo são concedidos à iniciativa privada
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSBD), acompanhou nesta quarta-feira (10) a assinatura do contrato com o Consórcio Novos Parques Urbanos para a concessão dos parques Villa-Lobos, Candido Portinari e Água Branca.
A concessionária, que deve assumir os espaços em setembro, será responsável pela manutenção e modernização das estruturas existentes, ampliação da oferta de serviços como alimentação, lazer e estacionamento, além de assumir os custos operacionais, por exemplo, de limpeza e vigilância patrimonial.
A previsão é que nos primeiros seis anos sejam investidos R$ 46,9 milhões, do total de R$ 61,6 milhões obrigatórios. O prazo contratual é de 30 anos.
“Desde o início da gestão, nos esforçamos para que a gente pudesse continuar tendo bons serviços públicos no estado, mas não necessariamente serviços estatais. É disso que se trata hoje a concessão do Villa-Lobos, do Portinari e do Água Branca, três parques que permanecem públicos e continuam com entrada gratuita, mas que passarão a ser geridos pela iniciativa privada para desonerar o poder público, que gasta todo ano dinheiro do orçamento para a manutenção desses espaços. A população ganha e o Governo ganha”, disse Rodrigo Garcia.
“As parcerias com a iniciativa privada atraem investimentos para a melhoria da infraestrutura das áreas turísticas e de lazer da população. Paralelamente, estas outorgas permitem que o Estado invista nas áreas verdes localizadas em regiões vulneráveis socialmente”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Fernando Chucre.
Desde 2019, nove áreas verdes passaram a ser geridas pela iniciativa privada em São Paulo: Horto Florestal de Campos do Jordão, Zoológico/Zoo Safari, Botânico, Caminhos do Mar, Parque Cantareira e Parque Estadual Alberto Loefgren. Agora o Villa-Lobos, Água Branca e Candido Portinari se juntam à lista. No total, os investimentos mínimos em melhorias nestas áreas somam R$ 390 milhões.