São Paulo deve ser atingida por radiação ultravioleta de extremo risco na quinta-feira

A cidade de São Paulo deve enfrentar um índice de radiação ultravioleta (IUV) extremo na próxima quinta-feira (19), conforme alerta do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O índice, que pode chegar a 11, é considerado extremo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e representa um risco significativo para a saúde da população.

O que é o Índice Ultravioleta (IUV)?

O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida internacional da intensidade dos raios ultravioleta (UV) do sol na superfície da Terra. Ele varia de zero a 11+, sendo que valores acima de 10 são considerados extremamente altos. A exposição a níveis elevados de radiação UV pode causar queimaduras na pele, danos aos olhos e aumentar o risco de câncer de pele.

Impactos na Saúde

A exposição prolongada à radiação UV extrema pode ter sérios impactos na saúde. Entre os problemas mais comuns estão queimaduras solares, envelhecimento precoce da pele, danos oculares como catarata e, em casos mais graves, câncer de pele. A OMS recomenda medidas de proteção rigorosas quando o IUV atinge níveis extremos.

Recomendações para a População

Para minimizar os riscos à saúde, é essencial que os moradores de São Paulo tomem precauções adicionais durante os dias de radiação extrema. Algumas recomendações incluem:

• Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, quando a radiação UV é mais intensa.
• Usar protetor solar com fator de proteção (FPS) 30 ou superior e reaplicá-lo a cada duas horas.
• Vestir roupas de proteção, como chapéus de aba larga, óculos de sol com proteção UV e roupas de manga longa.
• Buscar sombra sempre que possível e evitar atividades físicas intensas ao ar livre durante os horários de pico.

Medidas Adicionais

Além das recomendações individuais, é importante que as autoridades locais reforcem as campanhas de conscientização sobre os perigos da radiação UV e promovam ações para proteger a população. A qualidade do ar, que tem piorado devido à poluição e às queimadas, também contribui para a intensificação da radiação UV, tornando a situação ainda mais crítica.