São Paulo terá todas as linhas de trem da CPTM privatizadas ou concedidas à iniciativa privada

O Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos), autorizou a Secretaria de Parcerias em Investimentos a realizar estudos para a concessão de cinco linhas de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM): 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira, 13-Jade e a futura linha 14-Ônix. A medida visa a privatização ou concessão das linhas à iniciativa privada.

A projeção é concluir este processo por etapas até o término do mandato do governador, em 2026. Com a autorização para os estudos, o fim da empresa estatal de trens está decretado, já que perderá todas as suas linhas.

Além disso, o governo recentemente publicou o edital de privatização da Linha 7-Rubi, que inclui a construção do Trem Intercidades. Essa iniciativa faz parte do projeto de modernização do sistema de transporte ferroviário no Estado de São Paulo.

A concessão das linhas é vista como uma oportunidade para a iniciativa privada investir e modernizar o transporte público na Grande São Paulo, trazendo mais qualidade e agilidade para os usuários.

Apesar dos benefícios indicados, a medida também é alvo de críticas. Especialistas apontam que, com a concessão, os serviços podem ficar mais caros, como já aconteceu em outros locais após privatização de operações de transporte público.

No entanto, o governo afirma que os estudos para a concessão têm como objetivo garantir a manutenção da qualidade do serviço, além de ampliar a capacidade das linhas, oferecendo mais conforto, segurança e agilidade aos usuários do transporte ferroviário.

Vale ressaltar, também, que a concessão das linhas pode gerar uma série de empregos diretos e indiretos, além de movimentar a economia do Estado e contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura ferroviária, uma vez que a iniciativa privada terá que renovar e modernizar o sistema.

Com o investimento da iniciativa privada, espera-se que o transporte público na Grande São Paulo seja aprimorado, reduzindo a dependência de carros e melhorando a mobilidade urbana de milhões de pessoas que dependem do sistema de trens metropolitanos para se deslocarem diariamente. Isso pode significar uma melhoria significativa na qualidade de vida dos paulistanos e na competitividade da região.