Polícia

Sargento é morto por capitão dentro de Batalhão da PM em São Paulo

Um sargento da Polícia Militar foi morto dentro de uma Companhia da PM em São Paulo na tarde desta quarta-feira (5) após um desentendimento com seu superior, o Capitão Francisco Laroca. Segundo informações, o sargento Rulian Ricardo estaria insatisfeito com sua escala de plantões que o impedia de retornar para sua casa em Franca a mais de 400 km de distância da capital paulista. A maior parte do efetivo da companhia é de fora da cidade de São Paulo. De acordo com os PMs, nos últimos meses foram registrados vários casos de danos a viaturas e, como punição, o comandante da companhia, capitão Francisco Laroca, teria alterado a escala dos subordinados, fazendo com que eles não conseguissem voltar para casa. Esse teria sido o motivo para um desentendimento após o almoço, entre o sargento e o capitão.

Sargento é morto por capitão dentro de Batalhão da PM em São Paulo
Capitão Francisco Laroca acusado de atirar e matar sargento(Reprodução)

Houve uma discussão entre os dois, onde Rulian teria apontado uma arma para Laroca, que revidou disparando três vezes. O motorista do capitão, cabo Rizzo, também fez um disparo. O sargento foi atingido no pescoço e na região do tórax. Uma unidade de resgate foi acionada, porém o Rulian  já havia morrido no local.

Sargento é morto por capitão dentro de Batalhão da PM em São Paulo
Sargento Rulian Ricardo(Reprodução)

Em 2006, quando ainda era tenente, Laroca foi afastado da PM por ter simulado seqüestro de um empresário para justificar duas mortes. Com isso, o policial militar foi transferido para o Corpo de Bombeiros, onde foi promovido a Capitão, retornando a PM em novembro de 2020. Antes disso, ele esteve no corpo de bombeiros, também como capitão, onde trabalhou por 12 anos.

Natural de Araraquara, o capitão Laroca foi candidato a vereador na capital paulista pelo PSB. Ele obteve 2.275 votos e está como suplente da Câmara de Vereadores da capital paulista. O sargento estava na corporação desde junho de 2006.

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento neste momento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações.

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