Capital

Metroviários acusam Tarcísio de romper acordo

A Justiça do Trabalho vetou a liberação das catracas do Metrô de São Paulo e determinou o retorno imediato da operação, sendo 80% em horário de pico e 60% nos demais períodos.

Apesar da determinação, o sindicato dos Metroviários diz que foi enganado pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e manterá a greve. O Metrô chegou a anunciar que aceitava o acordo de liberar as catracas para que a operação fosse retomada, mas acionou a Justiça paralelamente.

“A decisão da categoria metroviária era trabalhar com as catracas livres para a população. Diante da desistência por parte do governador em liberar as catracas, a greve vai continuar”, afirmou o sindicato.

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A liminar foi concedida a pedido do Metrô. Em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa ao Sindicato dos Metroviários no valor de R$ 500 mil por dia. Na decisão, o desembargador Ricardo Apostólico afirma que a liberação das catracas colocaria em risco a segurança dos usuários, provocando um “colapso” no sistema.

“A eventual liberação das catracas poderia submeter o sistema ao recebimento de usuários acima do regular, diante de evidente migração de passageiros de outros meios de transporte, causando colapso e pondo em risco a segurança dos trabalhadores e dos próprios usuários, além de danos aos equipamentos e estrutura das estações”, diz o desembargador.

A paralisação afeta as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

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