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Alexandre de Moraes é hostilizado e seu filho agredido em aeroporto na Itália

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seu filho foram vítimas de agressão e ofensas por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália, na última sexta-feira (14). Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o filho do ministro foi agredido fisicamente por um dos envolvidos. A Polícia Federal foi acionada e abriu um inquérito para apurar o caso.

De acordo com o jornal, o grupo era formado por três pessoas: uma mulher identificada como Andreia, um homem chamado Roberto Mantovani Filho, que é empresário do interior de São Paulo, e outro homem identificado como Alex Zanatta. Eles dirigiram a Moraes ofensas como “bandido”, “comunista” e “comprado” – xingamentos normalmente usados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que nos últimos anos dirigiu vários ataques ao ministro.

A ação começou quando Andreia chamou Moraes de “bandido, comunista e comprado”. Logo depois, Roberto Mantovani Filho gritou e agrediu fisicamente o filho do ministro, acertando um golpe no rosto dele. Com o impacto, os óculos do rapaz caíram no chão. Alex Zanatta se juntou aos dois agressores gritando novos xingamentos.

O ministro não estava acompanhado de escolta policial no momento das agressões. Ele estava acompanhado da família e voltava ao Brasil após conceder uma palestra na Universidade de Siena.

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Os agressores desembarcaram na manhã deste sábado (15) no aeroporto internacional de Guarulhos e foram identificados e abordados pela Polícia Federal. Eles responderão em liberdade a um inquérito policial por crimes contra honra e ameaça.

Segundo o Código Penal, os crimes praticados por brasileiros, embora cometidos no estrangeiro, ficam sujeitos à lei brasileira.

Reações

O caso gerou reações de repúdio e solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes e sua família. No Twitter, o ministro da Justiça, Flávio Dino, classificou as ações dos brasileiros como crimes e disse que eles querem ser “elite”, mas não têm a educação mais elementar.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, também comentou o caso e disse que ataques dessa natureza são inconcebíveis na democracia. Ele afirmou que os autores dessa barbárie devem ser rapidamente submetidos à justiça.

Outros ministros do STF, senadores e deputados também manifestaram solidariedade a Alexandre de Moraes e sua família nas redes sociais.

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