Covid-19

Ômicron: Brasil registra primeira morte causada pela variante

A prefeitura da cidade de Aparecida de Goiânia, próxima à capital de Goiás, informou nesta quinta-feira (06/01) de uma pessoa pela variante ômicron. Esse é o primeiro registro de morte por essa variante coronavírus no Brasil.

A vítima era um homem de 68 anos com doença pulmonar crônica e hipertensão arterial, que foi internado numa unidade hospitalar da cidade em 22 de dezembro. Em 26 de dezembro ele transferido para uma unidade de terapia intensiva (UTI), mas morreu no dia seguinte após um choque séptico.

Ele tinha sido vacinado com três doses de imunizante contra covid-19. A prefeitura solicitou no dia 28 a amostra do RT-PCR do paciente para sequenciamento genômico do município. O resultado saiu nesta quinta-feira.

Mão usando luvas azuis segura teste de covid-19
(Caudivino Antunes/Pref. de Aparecida de Goiânia)

Até o momento, a prefeitura de Aparecida de Goiânia identificou 55 casos da ômicron na cidade. Segundo a administração municipal, o nível de prevalência da variante já é responsável por 93,5% dos casos.

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Os primeiros casos da variante foram registrados em 12 de dezembro. A prefeitura informou que a ômicron chegou a uma situação de transmissão comunitária há dez dias, no município.

“Perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da covid-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização”, afirmou o secretário de saúde do município, Alessandro Magalhães.

Até ontem, o Ministério da Saúde registrava 265 casos da variante ômicron e 580 possíveis diagnósticos positivos em investigação e nenhum óbito.

Já o estado Goiás registrou 947.898 casos de coronavírus e 24.695 mortes pela doença desde o início da pandemia, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde.

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou nesta quinta-feira que a nova variante ômicron parece provocar quadro menos graves de covid-19 do que a delta, mas não deve ser classificada como “leve”.

Por Deutsche Welle
jps (Agência Brasil, ots)

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