Óleo nas praias pode ter vindo da Venezuela, sugere Governo
Por Ana Cristina Campos
- Brasil registra queda de 12% em emissões de gases de efeito estufaRedução no Brasil é a maior em 15 anos e reflete esforços no combate ao desmatamento na Amazônia
- Preço da carne bovina volta a subir no BrasilApós estabilidade no primeiro semestre, custo da carne bovina aumenta e impacta o consumo
- Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 200 milhões no próximo sorteioNinguém acerta as seis dezenas do concurso 2.794 da Mega-Sena e prêmio principal acumula para o próximo sorteio
- Fim de semana tem alerta para grandes temporais no Estado de São PauloInmet prevê risco de fenômeno meteorológico que provoca chuva forte
- Ouvidoria da PM e entidades repudiam morte de criança em SantosCorpo de criança baleada em ação da PM é enterrado
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse hoje (9) que o óleo que vazou e que atinge diversas praias no litoral do Nordeste vem “muito provavelmente” da Venezuela. O ministro citou estudo da Petrobras, ao participar de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.
“Esse petróleo que está vindo, muito provavelmente da Venezuela, como disse o estudo da Petrobras, é um petróleo que veio por um navio estrangeiro, ao que tudo indica, navegando próximo à costa brasileira, com derramamento acidental ou não, e que nós estamos tendo enorme dificuldade de conter”, disse.
Segundo o balanço mais recente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a mancha de óleo atingiu 138 localidades em 62 cidades de nove estados da Região Nordeste.
O ministro salientou a dificuldade em solucionar o problema, uma vez que a origem do vazamento é indeterminada e desconhecida.
Até esta segunda-feira (7), a Petrobras já havia recolhido 133 toneladas de resíduos. Segundo o Ibama, o material oleoso é petróleo cru e, desde o dia 2 de setembro, se espalhou pelo litoral de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Ontem (8), ao participar de uma audiência pública realizada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que análises laboratoriais confirmaram que a substância não provém da produção da estatal brasileira.