Capital abre hospital na zona sul para pacientes com Covid-19
A prefeitura de São Paulo entregou neste sábado (6) o Hospital Municipal Guarapiranga, que funcionará como um equipamento de retaguarda para a região sul da capital, com atendimento exclusivo de pacientes com síndrome respiratória confirmados com a covid-19.
“Este é o oitavo hospital que a prefeitura inaugura. Um equipamento que estava fechado desde 2017. Com a epidemia, ele está exclusivo para o atendimento dos pacientes confirmados, mas passando esse período, a expectativa é que ele volte à sua ideia original para funcionar como um hospital de retaguarda”, disse o prefeito Bruno Covas.
Nessa fase inicial, serão 30 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e dez de internação. Nos próximos dias, outros 40 leitos serão equipados para entrarem em operação, e até a primeira quinzena de julho serão 140 leitos de UTI. Passada a pandemia de coronavírus, o Hospital Municipal Guarapiranga será o primeiro da rede especializado no atendimento a pacientes que necessitam de cuidados prolongados.
“A nossa expectativa é que ele funcionasse como um hospital de retaguarda para poder cuidar de pacientes crônicos, que utilizam durante muito tempo leitos de UTI, e que às vezes impedem a prefeitura de fazer novas cirurgias por falta de leitos. Assim esses pacientes poderão vir para cá, ficam aqui até a estabilização total, liberando os leitos dos hospitais para continuarmos com as agendas de cirurgias”, disse o prefeito.
Nos dois primeiros andares estão localizados os leitos, farmácia e toda a estrutura pronta para receber os pacientes. A unidade contará com 1.001 profissionais, entre equipe administrativa, gerencial e multiprofissional, além dos médicos plantonistas.
O Hospital Guarapiranga está localizado na Estrada do Riviera, 4.742. Para atender a população, a SPTrans prolongou itinerário da linha 6028/10, que permitirá maior proximidade ao hospital.
Para enfrentar a covid-19, a prefeitura de São Paulo já entregou 1.178 leitos de UTI exclusivos para o tratamento da doença, além dos dois hospitais de campanha, que atendem casos de baixa e média complexidade, podendo chegar a 2.000 leitos operacionais.
Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil