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Polícia prende irmão de atirador que matou PM da Rota em Guarujá

O irmão do homem que matou o soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), Patrick Bastos Reis, foi preso na madrugada desta quarta-feira (2), em Santos, no litoral de São Paulo. Kauan, de 19 anos, é apontado pela Polícia Civil como um dos envolvidos no crime que aconteceu em Guarujá, na última quinta-feira (28).

Kauan se entregou na Delegacia Seccional de Santos por volta das 2h, acompanhado de um advogado. Ele estava vestido com uma camiseta branca, uma bermuda e um chinelo. Segundo a Polícia Civil, ele deverá passar por uma audiência de custódia no Fórum de Santos, às 10h.

Kauan é irmão de Erickson David da Silva, de 30 anos, que confessou ter sido o autor dos disparos que mataram o soldado Patrick Bastos Reis e feriram o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya. Erickson foi preso no domingo (31), em São Vicente, e teve a prisão temporária mantida por 30 dias.

De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, Kauan era o responsável por ficar armado e com um rádio comunicador na comunidade Vila Júlia, em Guarujá, para avisar os traficantes sobre a chegada da polícia. Ele também usava as redes sociais para ostentar armas e fazer apologia ao crime.

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Além de Kauan e Erickson, a Polícia Civil já prendeu outro suspeito de envolvimento na morte do PM, identificado como ‘Mazzaropi’, que seria o gerente do tráfico na comunidade. Uma mulher que estava com eles no momento do crime também foi detida por associação ao tráfico.

O crime O soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis foi baleado durante um patrulhamento na comunidade Vila Zilda, em Guarujá. Ele foi atingido no tórax e não resistiu aos ferimentos. O cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya foi ferido na mão e sobreviveu. Os tiros foram disparados a uma distância de até 70 metros.

A morte do PM foi confirmada pelo secretário da Segurança Pública Guilherme Derrite. Após o crime, a Polícia Militar iniciou a Operação Escudo para capturar os responsáveis pelo ataque aos policiais.

Patrick Bastos Reis tinha 30 anos e era casado e pai de um filho de 3 anos. Ele era faixa azul em jiu-jítsu e campeão paulista em sua categoria. Um dia antes de ser morto, ele havia recebido o terceiro grau da faixa azul. A morte do soldado causou comoção entre os policiais militares, que fizeram homenagens em São Paulo e no Distrito Federal.

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