Delator, hacker que invadiu celulares será solto
Por André Richter
- Novo trem do Metrô será trazido da ChinaComposição deve chegar ao Brasil em julho
- Embraer: Carteira forte de pedidos, previsão de mais 900 empregosLula e Alckmin participam da entrega de novos jatos para a Azul
- Em encontro com o Papa, Dilma entrega livro; veja qual“Reze por mim, que eu rezo pela senhora”, disse Francisco
- Morte aos 95 anos: José Santa Cruz deu voz a Dino, Hagrid e muitos outros personagensAtor e dublador também atuou na TV Globo e SBT
- TJ-SP derruba liminar e autoriza concessão do trem entre São Paulo e CampinasNa primeira instância, juíz havia aceito pedido de sindicato
A Justiça autorizou o estudante Luiz Molição, um dos suspeitos invadir celulares e aplicativos de autoridades, a deixar a prisão. A decisão foi proferida ontem (3) pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, após a homologação do acordo de delação feito pelo acusado. A data na qual Molição deixará a prisão não foi divulgada. Pelo acordo, ele deverá usar tornozeleira eletrônica como uma das medidas cautelares impostas no acordo.
Em julho, Molição e mais três investigados foram presos durante a Operação Spoofing, da Polícia Federal, sob a acusação de invadir o celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, do procurador Deltan Dallagnol, entre outros. Os acusados também são suspeitos de interceptar e divulgar parte das comunicações do ministro.
A operação foi batizada de Spoofing, expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ministro percebeu a tentativa de invasão no dia 4 de junho deste ano, quando recebeu uma ligação do seu próprio número.
Após a chamada, Moro recebeu novos contatos por meio do aplicativo de mensagens Telegram, que o ministro afirma que já não usava há cerca de dois anos. Imediatamente, o ministro abandonou a linha e acionou a Polícia Federal.