Empreendedorismo

Medo da violência estimula setor de segurança eletrônica

SuperSeg Paulínia 1
Unidade de Paulínia, no interior de São Paulo (Divulgação)

Com medo da violência e para garantir a segurança de casas e de empresas, brasileiros têm investido cada vez mais em equipamentos de proteção eletrônica. São câmeras, softwares que permitem monitoramento à distância, cercas elétricas.

No país em que a segurança pública figura entre as maiores preocupações, os lucros de quem atua no setor têm crescido todos os meses, mesmo na crise. Tem sido assim com Leonardo Lima da Mata, 29 anos.

Ele trabalha há quase dez anos no setor, mas só conseguiu triplicar o faturamento ao aderir à Franquia SuperSeg Brasil, em março do ano passado. Hoje, a loja dele fatura, em média, R$ 550 mil, por ano.

“A principal mudança que levou ao aumento no faturamento foi passar a oferecer ao cliente preços melhores”, conta Leonardo.

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O empresário diz também que o suporte oferecido pela franqueadora no processo de gestão do negócio e de marketing tornou a empresa mais eficiente.

“Eu comecei a trabalhar como ajudante e, mesmo com minha empresa aberta, eu percebia que faltava respaldo para crescer. Isso aconteceu quando eu decidi virar franqueado da SuperSeg”, comenta.

A loja de Leonardo fica no bairro Ponte Preta, em Campinas, no interior de São Paulo. Na mesma cidade, a SuperSeg Brasil tem outra unidade no Jardim Nova Europa, comandada por Luiz Carlos Alves, conhecido como Camarão.

Mesmo há 30 anos no setor, Camarão também multiplicou o faturamento por dez ao passar a integrar a mesma franquia.

“O atendimento ao cliente e o preço justo foram os principais fatores para o sucesso e para multiplicar o faturamento”, confirma o empresário.

Segundo a Associação Brasileira de Segurança Eletrônica (Abese), o setor cresceu por ano, em média, 8% nos últimos seis anos. A SuperSeg Brasil tem 16 unidades que atuam em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

“Hoje, o setor de segurança eletrônica tem opções de equipamentos para todos os bolsos. Diferentemente do que ocorria há alguns anos, quando as empresas representavam nosso maior público, hoje nossos maiores clientes são as pessoas que buscam equipamentos para proteger a casa”, explica Heverton Guimarães, especialista em segurança eletrônica e executivo de negócios e pessoas da franquia.

A rede, que integra a Associação Brasileira de Franchising (ABF), foca a expansão em cidades com mais de 100 mil habitantes. Com investimento a partir de R$ 70 mil é possível ser um franqueado da rede.

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