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Últimas semanas para ver o musical ‘Aparecida’

Aparecida foto 8044 crédito Adriano Dória
Cena em que pescadores encontram a imagem da santa (Adriano Dória/Divulgação)

Público tem até o dia 23 de junho para conferir a emocionante história de fé indicada para pessoas de todos os credos, no musical APARECIDA, com texto de Walcyr Carrasco e direção de Fernanda Chamma, no Teatro Bradesco. 

O espetáculo já foi visto por 40 mil pessoas desde a sua estreia em março. Com um elenco de 33 artistas e 12 músicos, 20 canções originais, dezenas de figurinos e cenários grandiosos, a peça conta a história de Nossa Senhora Aparecida, um dos maiores símbolos de fé dos brasileiros há mais 300 anos, cujo santuário recebe mais de 17 milhões de fiéis por ano.

O espetáculo tem música original e direção musical de Carlos Bauzys, letras de Ricardo Severo, cenografia de Richard Luiz, figurinos de Fábio Namatame, desenho de luz de César de Ramires, desenho de som de Gabriel D’Angelo e produção da MPCult.

“Nossa Senhora Aparecida faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros. A fé, a coragem, e a solução de pequenos e grandes problemas vêm da devoção criada em torno de sua adoração, comenta Walcyr Carrasco sobre os motivos que o levaram a escrever a obra. Além dos milagres conhecidos e outras passagens importantes, Walcyr se inspirou em uma história contemporânea real para mostrar ao público um exemplo onde a crença proporciona as transformações humanas mais difíceis. “Eu estava em busca de um milagre atual, que reafirmasse a fé. Ao conhecer o casal que protagoniza a história, me entusiasmei por não criar um espetáculo simplesmente histórico”, revela o dramaturgo.

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O ponto de partida da trama é a história do casal Caio (Leandro Luna), um advogado ambicioso e sua esposa Clara (Bruna Pazinato), na São Paulo dos dias de hoje. Com a esperança de curar Caio, que perde a visão por causa do tratamento de um câncer, os jovens embarcam em uma jornada de descobrimento espiritual que culmina em uma ida até a basílica da Padroeira do Brasil.

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(Adriano Dória/Divulgação)

Paralelamente, é narrada a história da pequena estátua de Nossa Senhora Aparecida, descoberta em 1717, desde uma pequena capela em Itaguaçu (interior de São Paulo) até a moderna Basílica na cidade de Aparecida.

São relembrados alguns dos milagres que estabeleceram a devoção da Santa.  O musical relembra também o atentado sofrido em 1978, quando um jovem perturbado quebrou a estátua da Santa em mais de duzentos pedaços; a missa celebrada para reparar esse episódio, em cuja data se estabeleceu oficialmente o “Ato do Desagravo”; e a cuidadosa restauração feita no MASP – Museu de Arte de São Paulo.

Para a diretora e coreógrafa Fernanda Chamma, o trabalho explora bastante a interação do elenco com a cenografia. Usamos uma movimentação cênica contemporânea, por todo palco executada por bailarinos experientes durante todo o espetáculo”, explica.

A história é contada com emocionantes músicas originais de Carlos Bausys, com letras compostas por Ricardo Severo. “A partir do texto do Walcyr, propus manter uma parte das canções inspiradas no melodrama e uma outra mais épica. Acho que um grande diferencial de nosso musical original está nas letras, que trazem um discurso mais próximo da estética da canção brasileira, e não tão direto como nos musicais com estética da Broadway. Todas as letras foram compostas a partir de uma pesquisa intensa que fiz sobre a história de Nossa Senhora Aparecida, de seus milagres, sua mitologia, e dos significados e mensagens por trás de cada momento”, explica Severo.

Os arranjos, de acordo com Bauzys, misturam sonoridades diferentes: “Como a própria figura da Nossa Senhora, que abrange a enorme riqueza de toda a cultura brasileira, as melodias e harmonias do espetáculo são bem ecléticas”, fala o diretor musical.

Inspirada na arquitetura da Basílica de Aparecida, a cenografia mescla estruturas físicas grandiosas com projeções de vídeo mapeadas. Ao todo são 23 mudanças de cenários, com 15 vídeos produzidos para o musical. Além dessa cenografia inovadora, o musical tem vários efeitos especiais e tecnológicos.

Serviço

  • APARECIDA 
  • (Estreou 23 de março de 2019)
  • Duração: 2hrs15min 
  • Classificação: Livre (menores de 12 anos acompanhados pelos pais)
  • Ingressos: R$ 75,00 a R$220,00 (com meia entrada).
  • Temporada: Sextas-feiras às 21h. Sábados às 16h e 21h. Domingos às 15h e 19h30.
  • TEATRO BRADESCO – Bourbon Shopping – Rua Palestra Itália, 500, loja 263 – 3° Piso, Perdizes. Bilheteria: domingo a quinta, das 12h às 20h; sexta e sábado, das 12h às 22h. Capacidade: 1439 lugares.
  • Informações: (11) 3670-4100.
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