Política

Com gestões envolvidas em corrupção, Dersa é extinta

Por  Camila Boehm 

Parte do trecho de obras do Rodoanel Mario Covas, em São Paulo
(Arquivo/Governo do Estado de SP/Divulgação)

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou ontem (10) a extinção da Empresa de Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) por 64 votos a favor e 15 contra, além de duas abstenções. Gestores do órgão estiveram envolvidos em casos de corrupção nos governos do PSDB em obras viárias e do Rodoanel.

O Projeto de Lei 727/2019, aprovado pela Alesp, é de autoria do governador João Doria. Agora o texto segue para o gabinete do governador para sanção ou veto. Esta era uma das prioridades de Doria, que teve como primeira medida de seu mandato, no dia 1º de janeiro deste ano, a assinatura de um projeto de lei que permitia ao governo do estado extinguir, fundir ou incorporar diversas empresas estatais, incluindo a Dersa. No entanto, a Dersa foi retirada da pauta e voltou a ser discutida no segundo semestre.

(José Antonio Teixeira/Alesp)

A deputada Carla Morando (PSDB), que foi favorável à aprovação do texto, disse que “a Dersa foi muito boa enquanto ela existiu, mas agora é um novo modelo, que são as concessões”, segundo publicou a Alesp.

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Para o deputado Carlos Giannazi (PSOL), contrário à extinção, esse projeto significa a entrega de um patrimônio público importante em um momento em que a Dersa está sendo investigada. “Nós queremos instaurar a CPI, então é um absurdo privatizar justamente agora”.

*Com informações da Assembleia Legislativa de São Paulo

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