Decretada prisão do ex-presidente da Bolívia Evo Morales
Por Marieta Cazarré
- Palmeiras supera Cuiabá e quebra sequência sem vitórias no BrasileirãoCom gols de Lázaro e Estêvão, o Verdão sobe na tabela e deixa o Cuiabá na última posição.
- Vídeo: Motociclista evita roubo de moto com manobra ágil Zona Norte de SPEm uma ação rápida, vítima consegue fugir de assaltantes armados na entrada de seu condomínio.
- Bairro de Porto Alegre deve ser evacuado após transbordamento de diqueMoradores do bairro Sarandi são orientados a deixar suas casas devido ao risco de inundações.
- Show histórico de Madonna reúne 1,6 milhão de pessoas em Copacabana no RioUm mar de fãs se juntou na areia para testemunhar a performance histórica da rainha do pop.
- Moradores protestam contra “pancadões” na Zona Norte de São PauloEm uma demonstração de união e coragem, os moradores do Jardim Elisa Maria se manifestam por um bairro mais tranquilo.
O Ministério Público da Bolívia emitiu nesta quarta-feira (18) mandado de prisão contra o ex-presidente Evo Morales pelos crimes de terrorismo e rebelião. Morales, que no dia 10 de novembro asilou-se no México, após renunciar ao mandato presidencial, está refugiado na Argentina desde a última quinta-feira (12).
O mandado de prisão foi emitido pelo Ministério Público Especial Anticorrupção e poderá ser executado a qualquer momento, de acordo com informações da Agência Boliviana de Informação (ABI). O líder cocaleiro Faustino Yucra também é alvo da ação, pelos mesmos crimes.
No dia 22 de novembro, Arturo Murillo, atual Ministro de Governo da Bolívia, apresentou uma denúncia ao Ministério Público após o vazamento de um vídeo em que Morales supostamente incita a violência e dá ordens a Faustino Yucra para que os bloqueios nas estradas persistissem em todo o país, impedindo a distribuição de alimentos e combustíveis.
No material apresentado por Murillo, o ex-presidente Evo Morales fala em derrotar o “golpe de Estado racista e fascista”. No áudio, ouve-se esse apelo: “Irmãos, não deixem que entre comida nas cidades, vamos fazer um cerco às cidades (…) Agora estamos vivendo na ditadura, esta é a ditadura, alguns não entendem [o que é a ditadura], mas agora as pessoas vão ver o que é viver a ditadura com o golpe de Estado. Estou pensando, e quero que saibam que, se a Assembleia [Legislativa] amanhã ou depois rejeitar a minha renúncia, tentarei voltar, irmão. Mesmo que me prendam, lutaremos muito contra os racistas e fascistas.”
O chefe da Divisão de Corrupção Pública da Força Especial de Combate ao Crime, Luís Fernando Guarachi, informa que o órgão têm coletado evidências e elementos que podem contribuir para a investigação de tais fatos. Ele diz ainda que uma propriedade de Morales foi objeto de busca e apreensão e que um computador pessoal e documentos foram coletados para perícia.