Inquérito das fake news é defendido por Alexandre de Moraes
Por Camila Boehm
- Verão começa hoje com previsão de chuvas abaixo da média no BrasilEstação verão inicia oficialmente em 21 de dezembro; expectativa é de chuvas abaixo da média em diversas regiões brasileiras
- Acidente com ônibus que saiu de São Paulo mata 38 pessoasÔnibus seguia para Vitória da Conquista, na Bahia
- Como escolher as roupas certas para a prática esportivaCada modalidade exige características específicas das roupas, o que torna essencial entender as particularidades de cada prática esportiva
- Promotores denunciam torcedores da Mancha Alvi Verde por ataque a ônibus do CruzeiroUm dos ônibus foi incendiado e um torcedor morreu
- CPTM tem manhã tumultuada após descarrilamentoTrem de carga saiu do trilho e comprometeu transporte
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, defendeu ontem (4) o inquérito sobre fake news e as buscas que autorizou na casa do ex-procurador-geral da Repúblia Rodrigo Janot. Ao participar de um evento em São Paulo na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o ministro relacionou a agressão de um procurador contra uma juíza, ocorrida ontem (3) no Tribunal Regional Federal (TRF-3), em São Paulo, a declarações de Janot, divulgadas na semana passada, de que ele foi armado ao STF para matar o também ministro do Supremo Gilmar Mendes.
“O que ocorreu em relação a esse episódio [do ex-PGR] é uma agressão de incitação ao crime. Em nenhum momento a investigação, como foi colocada, é de tentativa de homicídio porque nem se iniciou a execução, mas incitação. Incitação essa que menos de uma semana depois ficou comprovada com ato absurdo que ocorreu ontem aqui em São Paulo na Justiça Federal, demonstrando a necessidade de se investigar qualquer incitação a crime contra ministros do Supremo Tribunal Federal”, disse Moraes.
Questionado sobre críticas à busca que autorizou na casa de Janot, dentro do inquérito sobre fake News do STF, ele reafirmou a necessidade da investigação. “O mais importante me parece que os fatos demonstram a necessidade do inquérito. O que foi dito na decisão, e a decisão talvez tenha sido mal compreendida ou as pessoas não leem e criticam, a investigação dentro do inquérito é contra agressões e ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal”, disse.
Moraes disse ainda que é preciso parar de “insuflar” a violência contra aqueles que tenham posições contrárias. “Nós temos que, no Brasil, voltar a respeitar o diálogo, a respeitar o contraditório, a respeitar posições sejam políticas, ideológicas, religiosas. Porque nós chegamos ao tal grau de falta de bom senso que há pessoas que acham realmente que, para se combater a corrupção, você tem que matar quem não concorda com seus métodos de combate”.