Justiça proíbe manifestação na Paulista amanhã
O juiz Rodrigo Galvão Medina, do plantão civil da capital paulista, concedeu – na noite desta sexta-feira (5) – liminar proibindo a realização de atos de grupos antagônicos na Avenida Paulista, previstos para amanhã. O magistrado acolheu pedido do governo estadual.
No seu despacho, ele destacou que a medida visa evitar confrontos e danos ao patrimônio.
“Impeço que os grupos manifestantes, manifestamente antagônicos entre si, se reúnam no mesmo local e data Avenida Paulista, capital, no próximo dia 7 de junho -, evitando-se, assim, confrontos e prejuízos decorrentes desta realidade, zelando as autoridades administrativas competentes para que tal empreitada possa ter seu efetivo sucesso”, afirmou.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a Secretaria da Segurança Pública e o Ministério Público estão em contato com os organizadores dos atos para se chegar a um consenso que garanta a segurança de todos e o direito à livre manifestação. A decisão consta do Processo digital nº: 1000553-30.2020.8.6.0228.
Em nota, o Movimento Somos Democracia disse que, “apesar do inconformismo com a decisão, irá atender a determinação judicial, para preservar a integridade física dos manifestantes e evitar a repressão, mas não vamos recuar dos nossos propósitos de interromper a marcha autoritária que rompe os limites constitucionais e da democracia”. O movimento informou que a manifestação será feita no Largo do Batata às 14h do domingo (7).
Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil