STF revoga afastamento de auditores da Receita
Por André Richter
- Vídeo: Avião com dez passageiros cai em Gramado, matando nove pessoasAcidente com o avião ocorreu na manhã deste domingo (22) em área comercial movimentada; autoridades investigam causas da tragédia
- Verão começa hoje com previsão de chuvas abaixo da média no BrasilEstação verão inicia oficialmente em 21 de dezembro; expectativa é de chuvas abaixo da média em diversas regiões brasileiras
- Acidente com ônibus que saiu de São Paulo mata 38 pessoasÔnibus seguia para Vitória da Conquista, na Bahia
- Como escolher as roupas certas para a prática esportivaCada modalidade exige características específicas das roupas, o que torna essencial entender as particularidades de cada prática esportiva
- Promotores denunciam torcedores da Mancha Alvi Verde por ataque a ônibus do CruzeiroUm dos ônibus foi incendiado e um torcedor morreu
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou dois auditores da Receita Federal a retornarem aos cargos. Em agosto, os servidores Luciano Francisco Castro e Wilson Nelson da Silva foram afastados pelo ministro, por meio da decisão que suspendeu a investigação fiscal aberta pela Receita contra 133 contribuintes para apurar suspeitas de irregularidades fiscais.
A portaria que confirmou o retorno dos auditores aos cargos foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União (DOU). Na decisão, Alexandre de Moraes autorizou o retorno por entender que os servidores foram ouvidos no processo e não há mais motivos para manutenção da decisão.
Em agosto, ao suspender a investigação, Moraes afirmou que “há graves indícios de ilegalidades na investigação” e “direcionamento das apurações em andamento”, que era realizada pela Equipe Especial de Fraudes (EEF), especializada na investigação de autoridades, entre elas, ministros da Corte.
Em fevereiro deste ano, a Receita negou que o ministro do STF Gilmar Mendes e sua esposa, Guiomar Mendes, sejam investigados pelo órgão. A manifestação foi divulgada após a imprensa divulgar que o casal seria citado em uma apuração preliminar de “possíveis fraudes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência”. Reportagens também afirmaram que a esposa do ministro presidente do STF, Dias Toffoli, Roberta Rangel, também seria alvo do Fisco.
O pedido de suspensão das investigações foi assinado dentro do inquérito aberto por Toffoli para apurar notícias falsas (fake news) e ofensas que tenham a Corte como alvo.