Aumenta o número de mortos por Coronavírus na China
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O número de mortos na China continental devido ao novo coronavírus aumentou para 1.113, informou hoje (12) a Comissão Nacional de Saúde.
Segundo autoridades de saúde de Pequim, o total de mortos nas últimas 24 horas é de 97.
O número total de casos confirmados é de 44.653, dos quais 2.015 foram confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês.
As autoridades acrescentaram ainda que 451.462 pacientes foram acompanhados por terem tido contato próximo com os infectados, dos quais 185.037 ainda estão sob observação.
O balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que, entre 2002 e 2003, matou 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.
O novo vírus, que provocou um morto em Hong Kong e outro nas Filipinas, afeta também o território de Macau (com nove casos) e mais de duas dezenas de países, onde os casos de contágio superam os 350.
A situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da saúde dos países da União Europeia para amanhã (13), em Bruxelas, enquanto a Organização Mundial de Saúde enviou uma equipe de especialistas para a China visando acompanhar a evolução dos últimos casos.
Histórico
Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.
A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan. No dia 11 de janeiro foi apontado um mercado de frutos do mar como o local de origem da transmissão. O espaço foi fechado pelo governo chinês.
Por RTP – Emissora Pública de Portugal