Collor é investigado em esquema de lavagem de dinheiro
Por Alex Rodrigues
- São Paulo triunfa sobre Barcelona na Libertadores sob comando de ZubeldíaEm uma noite memorável, o Tricolor Paulista mostra sua força e dá um passo importante na competição continental
- Transformando paixão em lucro: empreendedores que venderam seus hobbies onlineUma das melhores coisas da vida é ganharmos dinheiro fazendo aquilo que gostamos, não é mesmo? Por isso, falaremos um pouco neste texto sobre os empreendedores que transformaram a sua paixão em lucro.
- Chegada da primeira massa de ar polar promete mudanças climáticas significativas na região sulPrevisão do tempo indica chuvas intensas e queda acentuada de temperatura com a virada do mês.
- Moraes arquiva ação contra Bolsonaro sobre estadia em embaixada da HungriaMinistro do STF, Alexandre de Moraes, decide pelo arquivamento da ação que investigava a estadia de Bolsonaro na embaixada da Hungria.
- PF prende grupo que trocava malas em GuarulhosFuncionários e um motorista de aplicativo foram alvos de busca
Setenta policiais federais participam de uma operação deflagrada nas primeiras horas da manhã de hoje (11), em Maceió (AL) e Curitiba (PR), para cumprir 16 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de participação em um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Um dos alvos da operação apelidada como Arremate é o ex-presidente da República, atualmente senador, Fernando Collor de Mello (Pros-AL). O cumprimento dos mandados de busca e apreensão foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que o parlamentar tem foro especial por prerrogativa de função, ou seja, foro privilegiado, só podendo ser investigado com a autorização da Corte.
Procurada, a assessoria do senador informou à Agência Brasil que Collor ainda não havia se pronunciado sobre o assunto. A reportagem não conseguiu contato com o advogado do parlamentar.
Segundo a Polícia Federal (PF), os investigados são suspeitos de adquirir imóveis em leilões de bens públicos realizados nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2016. Ainda de acordo com a PF, os envolvidos recorriam a “laranjas”, pessoas que arrematavam os imóveis com o suposto propósito de ocultar os reais compradores.
A PF apura se a aquisição dos imóveis servia para ocultar e dissimular a utilização de recursos de origem ilícita e ocultar o patrimônio dos principais beneficiários do esquema. Investigadores estimam que, desta forma, os envolvidos movimentaram cerca de R$ 6 milhões (valores ainda não corrigidos).
Se confirmadas as suspeitas, os envolvidos poderão responder pelos crimes de lavagem de ativos, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, falsificação e por participação em organização criminosa.