Estado registra 1ª morte na PM por Covid-19
Magali Garcia trabalhava no Centro de Operações da Polícia Militar; no início do mês, doença já havia matado um sargento da reserva, segundo corporação
Coronavírus faz a primeira vítima fatal na Polícia Militar do Estado de São Paulo. A sargento Magali Garcia, 46 anos, morreu na madrugada de ontem no HPM (Hospital da Polícia Militar), na Água Fria, zona norte da cidade de São Paulo. A Polícia Militar confirma a informação.
Magali trabalhava no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). No ultimo dia 24, ela sentiu uma leve falta de ar e cansaço. A policial foi medicada no HPM e orientada a ficar em isolamento por 14 dias por suspeita de Covid-19.
Três dias mais tarde, no dia 27, Magali passou mal e foi levada novamente para o HPM, onde teve de ser entubada – quando um equipamento auxilia na respiração. No dia seguinte ela teve uma ligeira melhora em seu quadro de saúde.
No entanto, a situação se agravou no dia 29 e nesta segunda-feira (30/3) o quadro evoluiu para óbito. Magali já havia testado positivo para o Covid-19 no dia 28 de março. A policial era ex-fumante mas, segundo colegas de farda, era saudável.
A morte de Magali é a primeira registrada entre os policiais ativos da corporação. No início do mês, um sargento da reserva morreu por contrair o coronavírus.
“É triste por dois motivos: primeiro porque é policial e segundo porque a conhecia e trabalhava junto”, lamentou o tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da PM paulista, que trabalhou com a sargento.
A morte da policial fez com que a corporação afastasse outros profissionais que trabalhavam com Magali no Copom. Nenhum deles apresenta sintomas do coronavírus, mas a decisão foi tomada em caráter preventivo.
Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte da sargento por Covid-19. “A corporação segue rigorosamente as orientações do Comitê de Contingência do coronavírus e ressalta que todo policial com suspeita ou diagnóstico da doença é imediatamente afastado das funções e acompanhado por profissionais de saúde”, explicou a corporação.
Por Josmar Jozino – Repórter da Ponte